Os alunos de 5ª feira (1/11/2018) foram convidados a assistir à aula prática de 20/10/2018.Foi analisado o caso de Doente do sexo masculino, BPC, com 75 anos, história de hipertensão (captopril) e diabetes (insulina detemir e insulina lispro) foi diagnosticado com fibrilhação auricular “de novo”. O doente apresenta uma taxa de filtração glomerular de 50 mL/min e hemoglobina de 13 g/dL. Foi avaliado o risco de acidente vascular cerebral com base no score CHA2DS2-VASC (4 pontos) o que determinou a necessidade de instituição de terapêutica anticoagulante. Calculado o risco de hemorragia associado à terapêutica com varfarina, de acordo com o atria-bleeding-risk-score (3 pontos), considerou-se adequado iniciar terapêutica com varfarina. Alguns meses depois, após dificuldade no controlo do INR, a terapêutica com varfarina é suspensa e instituída terapêutica com dabigatrano (110 mg 2XDia PO). Os alunos começaram por validar a prescrição médica considerando os parâmetros relacionados com o doente e com o medicamento. Analisaram o modo como deve ser feita a transição da terapêutica de varfarina para dabigatrano. Analisaram ainda que medicamentos e em que quantidade deveriam ser enviados na gaveta de dose unitária deste doente bem como outros sistemas de distribuição a utilizar.