Sumários

Aspetos biologicos. Biocompatibilidade. Inflamação, Infeçao, Biodegradação.

3 Outubro 2019, 14:00 Ana Francisca de Campos Simão Bettencourt

1.Definição. Toxicidade e desempenho funcional. Importância das propriedades mecânicas no controlo da função biológica. Propriedades mecânicas comumente avaliadas. Forças de tração, compressão, flexão e torção. Energia Gibbs de Superfície e ângulo de contacto. Trabalho de adesão. Exemplos de estudos de superfície. Exemplosde métodos para a avaliação experimental das propriedades mecânicas e de superfície. Identificação dos fatores de que depende a biocompatibilidade e diferentes tipos de efeitos (locais, regionais, sistémicos). Interaçao biomaterial-proteina. Fatores que influenciam  adsorção de proteínas nas superfícies.

2.Efeitos do implante no hospedeiro.

Inflamação (sequência de eventos: lesão, inflamação aguda e crónica, formação de tecido granular, reação ao corpo estranho e fibrose. Identificação do tipo de células e mediadores celulares envolvidos. Irritação. Infeção.

3.Efeitos do meio biológico no hospedeiro. Biodegradação.

Definição do conceito e variáveis. Meio biológico: dificuldade na definição e caracterização. Identificação das variáveis: composição, pH, temperatura.

Causas da biodegradação (fatores físicos e biológicos). Mecanismos envolvidos (adsorção, absorção, lixiviação, “swelling”). Exemplos de biodegradação nas diferentes classes de biomateriais. Referência a alguns casos.

4.Investigação em biomateriais. Caso prático: Sistemas poliméricos para veiculação de fármacos no contexto das infeções ósseas e em medicina dentária. Avaliação das propriedades mecânicas, de superfície e biocompatibilidade

 5. Quizz

6. Teórico-prática

Normas para avaliação da biocompatibilidade. Ensaios biológicos (in vitro e in vivo). Exemplos práticos de biocompatibilidade (in vitro).

Norma "Guidelines" internacionais (ISO, ASTM, AFNOR, FDA, USP/NP). Nacionais (Norma Portuguesa, Decreto-Lei nº 145/2009).EN ISO 10993.

Case study: estudo clínico de uma app.

Análise crítica da avaliação de biocompatibilidade em artigos científicos.

A aula foi leccionada pela Prof. Lidia Gonçalves (FFULisboa)


Introdução às Ciências dos Biomateriais. Atividades de e-learning

26 Setembro 2019, 14:00 Ana Francisca de Campos Simão Bettencourt

Ciências dos Biomateriais. Aspetos introdutórios e terminologia

1ª parte: Introdução à Ciência dos Biomateriais.

Evolução tecnológica dos biomateriais e dispositivos. As diferentes épocas: 1ª geração: pré-história à 2ª Guerra Mundial; 2ª geração (pós 2ª Guerra Mundial, época do cirurgião herói), uso de materiais estruturais; 3ª geração, a partir de 1960, materiais com características específicas; 4ª geração: biomimética e engenharia de tecidos; novas tecnologias em saúde (e-health).

Generalidades, terminologia e evolução dos conceitos: biomaterial, dispositivo médico (variedade, finalidade), implante. Classes de dispositivos médicos. Exemplos.

Classes de biomateriais. Tipos de classificação (biológica, química).  Biomateriais poliméricos, metálicos, cerâmicos e compósitos. Vantagens e desvantagens. Aplicações biomédicas.

Biomateriais e “drug delivery”.

Quizz.

2ª parte: atividades e-learning (plataforma Moodle, glossário e Twitter)

Formação de grupos de trabalho. Critérios de classificação.

Consulta dos sites www.apormed.pt; www.infarmed.pt; medtech


Apresentação da UC.

19 Setembro 2019, 14:00 Ana Francisca de Campos Simão Bettencourt

1.Informações: Docentes; organização da UC (calendarização, regras na sala de aula).

2.Análise e discussão do programa da UC: objetivos gerais e específicos (competências e conhecimentos a adquirir pelos alunos), metodologias de ensino (incluindo avaliação). Pertinência da UC nos planos curriculares e perfil de saída dos alunos.

3.Introdução à UC. O que são biomateriais e dispositivos médicos. Interdisciplinaridade. Desafios societais. Etica. Inovação. Intervenção do farmacêutico no circuito dos Dispositivos Médicos.

4.Seminário: B-Braun, Apresentação da empresa pela Dra. Salete Silva e Dr. Gonçalo Marques da Direção Técnica de Assuntos Regulamentares. A empresa (área de negócio, intervenção dos profissionais, ação social). Testemunho de um antigo aluno da UC.